"Sou meu próprio líder: ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim"
A montanha mágica - Legião Urbana
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Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim"
A montanha mágica - Legião Urbana
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Meu corpo anda meio trôpego. Meus passos são inseguros, como um alguém que está prestes a se esborrachar no chão.
Reconheço esse estado de tonteira. Tenho dessas coisas. Minha vida é assim: fases que eu tenho total controle e coordenação do meu corpo e fases que o vento me leva para lugares que eu desconheço e continuo não conhecendo mesmo ao chegar lá. É como se, quando estou nessas fases de tonteira, ficasse fora de mim, não conseguisse assimilar e entender nada. É como eu simplesmente fosse vivendo, aliás, sobrevivendo, matando os dias. Os dias... os dias.
Falando em dias, é o fim de outro dia. Outro dia que se vai. Eu ando tonta. O vento me leva, e eu não tenho controle sobre mim.
Detesto me sentir assim, me ver assim. Eu quero voltar a ter controle, a ter comando sobre o que sou, sobre o que quero.
O que faço para voltar à sobriedade?
Me ajude, segure minha mão, me conduza à um lugar claro.
Já estou, mais uma vez, pedindo auxílio.
Por que será que eu não consigo seguir sozinha? Por que será que eu sempre tenho que pedir ajuda? Sei que, em muitos casos, pedir ajuda é algo nobre e louvável.
Mas há coisas que nós somos capazes e precisamos fazer sozinhos, para nosso próprio crescimento, para o nosso próprio bem.
É curioso e, ao mesmo tempo, odioso essa minha sabedoria. Aliás, eu não sou sábia, apenas sei as teorias. Sábia eu seria se praticasse todas essas teorias.
Só sou um computador, uma máquina registradora de teorias, uma adepta da covardia.
Seria preferível me odiar, talvez. Mas isso seria mais uma covardia de minha parte.
O que tenho que fazer é largar essa maldita covardia, sair detrás dessa cortina e me mostrar como sou para quem quer que seja.
Teorias...
Devaneios.
Logo durmo. Amanhã acordo, e esqueço...
Ou finjo esquecer para, mais uma vez, me esconder detrás da densa e escura cortina.
Covardia!
Reconheço esse estado de tonteira. Tenho dessas coisas. Minha vida é assim: fases que eu tenho total controle e coordenação do meu corpo e fases que o vento me leva para lugares que eu desconheço e continuo não conhecendo mesmo ao chegar lá. É como se, quando estou nessas fases de tonteira, ficasse fora de mim, não conseguisse assimilar e entender nada. É como eu simplesmente fosse vivendo, aliás, sobrevivendo, matando os dias. Os dias... os dias.
Falando em dias, é o fim de outro dia. Outro dia que se vai. Eu ando tonta. O vento me leva, e eu não tenho controle sobre mim.
Detesto me sentir assim, me ver assim. Eu quero voltar a ter controle, a ter comando sobre o que sou, sobre o que quero.
O que faço para voltar à sobriedade?
Me ajude, segure minha mão, me conduza à um lugar claro.
Já estou, mais uma vez, pedindo auxílio.
Por que será que eu não consigo seguir sozinha? Por que será que eu sempre tenho que pedir ajuda? Sei que, em muitos casos, pedir ajuda é algo nobre e louvável.
Mas há coisas que nós somos capazes e precisamos fazer sozinhos, para nosso próprio crescimento, para o nosso próprio bem.
É curioso e, ao mesmo tempo, odioso essa minha sabedoria. Aliás, eu não sou sábia, apenas sei as teorias. Sábia eu seria se praticasse todas essas teorias.
Só sou um computador, uma máquina registradora de teorias, uma adepta da covardia.
Seria preferível me odiar, talvez. Mas isso seria mais uma covardia de minha parte.
O que tenho que fazer é largar essa maldita covardia, sair detrás dessa cortina e me mostrar como sou para quem quer que seja.
Teorias...
Devaneios.
Logo durmo. Amanhã acordo, e esqueço...
Ou finjo esquecer para, mais uma vez, me esconder detrás da densa e escura cortina.
Covardia!
(Erica Ferro)
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Escrevi e postei esses devaneios no Pensamentos Devaneantes, no dia 10 de agosto.
Hoje esses devaneios voltaram com força total, por isso resolvi postá-los aqui.
Preciso confessar que não estou numa fase muito boa. Sinto falta de mim, do meu eu forte e destemido, que não sei onde habita no momento. Só sei que me sinto fraca e confusa. Aliás, talvez eu queira acreditar que esteja confusa para, de novo, ocultar o verdadeiro motivo: a covardia. Talvez eu saiba o que devo fazer e como fazer, mas é o medo que me impede de fazer e ser.
É, eu sei o que fazer e como fazer...
Certo, chega de lamentações aqui no "Só entre blogueiras".
Desde já peço desculpas pela postagem depressiva.
Boa semana pra vocês.
Grande abraço dessa louca que vos escreve.
Hoje esses devaneios voltaram com força total, por isso resolvi postá-los aqui.
Preciso confessar que não estou numa fase muito boa. Sinto falta de mim, do meu eu forte e destemido, que não sei onde habita no momento. Só sei que me sinto fraca e confusa. Aliás, talvez eu queira acreditar que esteja confusa para, de novo, ocultar o verdadeiro motivo: a covardia. Talvez eu saiba o que devo fazer e como fazer, mas é o medo que me impede de fazer e ser.
É, eu sei o que fazer e como fazer...
Certo, chega de lamentações aqui no "Só entre blogueiras".
Desde já peço desculpas pela postagem depressiva.
Boa semana pra vocês.
Grande abraço dessa louca que vos escreve.
3 comentários:
Que louca que nada...Entendo muito bem o que passa, esse medo vem em todos,nós sabemos o que fazer e como fazer,mas não queremos,ficamos com medo,talvez de arriscar não sei...
Mas é preciso fazer o certo,fazer o que tem que ser feito,ou não...A escolha é sua,mas não deixa o medo invadir seu coraçãozinho viu?!;)
Bjs
Será que você está com medo de algo que vai acontecer ou já aconteceu e fica se escondendo atrás da tal cortina?
Medo de fazer as coisas sozinhos todos tem, mas um dia ela passa, porque temos de aprender a nos virar e crescer.
Esse medo vem em todos em certos momentos da vida, mas temos que enfrenta-los.
Estou seguindo o blog!
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