Medo do futuro...
De decepcionar á quem eu amo...E até mesmo aqueles que nem falo direito....
Medo de não conseguir o que quero,já que todos dizem, que nem tudo é do jeito que queremos!
Medo do incerto, ou seja, quase tudo que me rodeia!
Medo de tomar aquela atitude, pra chegar mais perto daquele carinha que fiquei afim...
Medo das provas futuras! Dos anos de faculdade...
Medo de sair de casa e tropeçar na rua e rirem de mim...
Medo de fazer ou falar algo ridículo, em meus momentos de devaneios - inevitável de acontecerem....
São tantas decisões, preocupações, problemas, confusões! E ainda dizem que vida de adolescente é fácil!
sábado, 3 de outubro de 2009
Medo...
Postado por Jeniffer Yara às 21:38 6 comentários
Marcadores: Agonia, Devaneios, Pensamentos, Vida
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Voces sabem?
Por que todos me decepcionam? Parece rotina, eu conheço alguem novo, começo a fazer de tudo por ela, aí quando eu vejo acontece de novo. Por que voces gostam de fazer isso comigo? Mas eu sei, as coisas passam. A vida passa. As pessoas talvez um dia mudem. E a vida volta a ser o que era. Será?
Postado por J. às 22:10 5 comentários
Medo da eternidade
Gente, me desculpa, eu estou sem tempo para entrar no computador, então ontem não deu para postar, mas hoje, sexta-feira de manhã, aqui estou tentando me desculpar.
E bom, vou postar um texto da rainha Clarice Lispector, que eu li em sala de aula e achei MUITO bom.
Medo da Eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
- Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa.
- Não acaba nunca, e pronto.
- Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.
- Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
- E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveira haver.
- Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
- Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
- Acabou-se o docinho. E agora?
- Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atrevessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
- Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingidos espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
- Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra na boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
Bom, esse conto significou algo bem interessante pra mim, e provavelmente vai ter algum significado pra cada um que ler, espero que gostem.
Beijos, Jô.
Postado por Anônimo às 09:45 3 comentários
Marcadores: eternidade
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Algum problema?
Eis 0 desabafo de quem passa por discrimações racial e social constantemente. Um dia desses , uma pessoa se recusou a apertar a minha mão depois de comprimentar as pessoas ao meu redor. Ao sair ela se despediu em Alemão e eu respondi. Ela indignada saiu sem dizer uma palavra. Algum problema? Porque sou negra não posso falar mais de um idioma? Falo inglês e Francês e estou aprendendo Alemão.Não precisei de bolsa para isso. Preciso apenas de respeito. Morena, não. Negra. Pronto falei.
Postado por Anônimo às 11:17 4 comentários
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Estando em off
Postado por Chris às 14:00 3 comentários
Marcadores: estranho, passado, Pensamentos, Vida
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A invenção do "O"
da língua falada
antes de inventarem a letra
que imitava a lua
as palavras diziam nada
e nada levava a nada
(aliás, nem precisava rua).
A frase ficava estática
de maneira majestática
a grandes falas presumíveis
permaneciam indizíveis
- imagens invisíveis
a distâncias invencíveis.
Vivia-se em cavernas mentais
numa inércia dramática.
Ir e vir, nem pensar
ninguém mudava de lugar
que dirá de sintática.
Aí inventaram o "O"
e foi algo portentoso.
Assombroso, maravilhoso.
Tudo começou a rolar
e a se movimentar.
O Homem ganhou "horizontes"
e palavras viraram pontes
e hoje existe a convicção
que sem a sua invenção
não haveria Civilização.
Um dia, como o raio inaugural
sobre aquela célula no pantanal
que deu vida a tudo,
veio o acento agudo.
E o homem pôde cantar vitória.
E começou a História.
(Depois ficamos retóricos
e até um pouco gongóricos).
Luis Fernando Veríssimo
•••
Me digam, vocês já leram muitas coisas do Veríssimo, gostaram? Particularmente, A D O R O!
_
Como estão, pessoas queridas?!
Como foi o fim de semana? Se divertiram?
O fim do mês está chegando, não é? E aí, o que me dizem desse mês? Foi proveitoso?
Se não foi, faça o próximo ser proveitoso. Aliás, temos que fazer os nossos dias terem sentido sempre, não só hoje e nem só amanhã. É sempre!
Afinal, a vida é curta (e passa rápido!).
Sinto informa-lhes que só nos veremos em outubro (haha!).
Sei que morrerão de saudades - mas eu volto!
Sou engraçada, não é? Não, eu sei que não (hehe!).
Gente boa, é isso. Fico por aqui.
Grande abraço da Erica Ferro.
Postado por Érica Ferro às 10:00 1 comentários
domingo, 27 de setembro de 2009
Amor própio...
Acordando depois de um cochilo de tarde, sento em minha cama e visualializo ao meu redor...
Vejo um quarto meio vazio, meio cheio.
Vazio por estar só eu ali, cheio por estar cheio de livros e cadernos e móveis,que nem reparo e muito menos uso em meu dia-a-dia.
Vejo livros bagunçados em cima de uma mobilia,uma tentativa frustada de estudar.
Vejo o celular e o MP4 perto da cama,um hábito de sempre usá-los,coloco sempre á vista,para não esquecê-los.
Vejo livros á serem lidos,ainda não li por falta de disposição,já que tenho tempo o suficiente pra isso.
Mas uma coisa que nunca reparo...A garota sentada ali na cama,com a cara inchada de tanto dormir...
Ela não está triste,nem muito alegre; ela sabe que não precisa de tudo isso,tem tudo que quer,bom quase tudo,mas ainda sim se sente insatisfeita,não sabe ainda com o quê,mas sente um vazio em si mesma...
Talvez seja alguma roupa que ainda não comprou,ou o sapato legal que viu em uma loja no shopping,ou o próximo livro da saga que está lendo...
Ela pensa em tudo isso e mais algumas coisas,mas não vê razão para estar se sentindo vazia por não ter tais objetos,coisas materiais nunca a deixaram desse jeito...
Mas ela pára,já está parada,mas ela pára em seus pensamentos e encontra o por quê do vazio grande em seu coração...
A falta de um Amor verdadeiro talvez,de um Amor de um amigo,de um rapaz,de um parente,ou talvez a falta de um Amor próprio...
Postado por Jeniffer Yara às 10:09 1 comentários
Marcadores: Amor, Pensamentos, Vida